Os jogos eletrônicos e as mídias sociais funcionam no sistema de recompensa cerebral.

A gratificação instantânea que o cérebro da criança experimenta quando exposto aos videogames com excesso de efeitos visuais e sonoros pode ser explicada pela liberação imediata da dopamina, que atua no mesmo sistema de recompensa.

É o mesmo processo acionado durante os jogos de azar, que modulam o prazer da recompensa (a vitória em um “joguinho” ou um like no Tik Tok ) com a frustração da derrota, acrescentando a necessidade de melhorar as próprias habilidades para alcançar cada vez mais sucesso diante de uma nova tentativa de jogo ou vídeo postado no TikTok.

O cérebro da criança, por sua vez, não tem o sistema de controle de impulsos totalmente desenvolvido para ajudá-la nesse tipo de comportamento compulsivo, sendo ainda mais vulnerável ao potencial de vício das telas.

Com tudo isso, a criança tende a ficar “anestesiada” para outros estímulos, literalmente viciada em videogame e com dificuldade de controlar seus impulsos.

Evite expor as crianças pequenas especialmente ao celular, com o qual ela tem possibilidade de passar mais tempo em uso e estão mais exposta às redes sociais e aos joguinhos!

Acima de tudo, limite o tempo e tenha sempre regras claras em relação ao uso.

E na sua casa, qual a maior dúvida em relação ao uso de telas pelos pequenos?

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